quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Esta música foi da Primeira Micareta que fui, Carnabeirão 2005.

Eu, Rosana e Lhia.... figuras especiais em minha vida, já passamos muitos momentos ótimos.




Dê Um Grito Aí
Chiclete Com Banana
Ê o amor

O camaleão se apaixonou

Trocou sua pele sensual e colorida

Pra ficar mais bonito na avenida

E daí meu bem

Você pode gritar

Ah! Que beijo bom

Meu amor só você vai me dar

Ê ê eu quero levar

Você

Pra mim

Tu és a linda flor

Hoje eu vou te amar

Dê um grito aí

Faça a festa pra valer, lelê

Quero ver você dançar

Quero relaxar e responder

Te amo eu te amo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008



Um Certo Alguém
Lulu Santos


Composição: Lulu Santos / Ronaldo Bastos


Quis evitar teus olhos

Mas não pude reagir

Fico à vontade então

Acho que é bobagem

A mania de fingir

Negando a intenção

E quando um certo alguém

Cruzou o teu caminho

E te mudou a direção

Chego a ficar sem jeito

Mas não deixo de seguir

A tua aparição

E quando um certo alguém

Desperta o sentimento

É melhor não resistir

E se entregar

Me dê a mão

Vem ser a minha estrela

Complicação

Tão fácil de entender

Vamos dançar

Luzir a madrugada

Inspiração

Pra tudo que eu viver

Que eu viver, uoh, uoh

E quando um certo alguém

Desperta o sentimento

É melhor não resistir

E se entregar

Iniciativa

Resolvi escrever algo para deixar um pouquinho de minha história, relembrar algumas coisas e registrar momentos.
Uma música que me faça lembrar de algo ou de alguém....um poema.....enfim uma pequena parte daquilo que vivo.
Isto pode ser na realidade um presente pra amigos que estão longe, ou mesmo pertinho, pra relembrarmos de cada momentinho que estivemos juntos.
Um beijão enorme.

sábado, 8 de novembro de 2008

Rosa




Tu és, divina e graciosa


Estátua majestosa do amor


Por Deus esculturada


E formada com ardor


Da alma da mais linda flor


De mais ativo olor


Que na vida é preferida pelo beija-flor


Se Deus me fora tão clemente


Aqui nesse ambiente de luz


Formada numa tela deslumbrante e bela


Teu coração junto ao meu lanceado


Pregado e crucificado sobre a rósea cruz


Do arfante peito seu


Tu és a forma ideal


Estátua magistral oh alma perenal


Do meu primeiro amor, sublime amor


Tu és de Deus a soberana flor


Tu és de Deus a criação


Que em todo coração sepultas um amor


O riso, a fé, a dor


Em sândalos olentes cheios de sabor


Em vozes tão dolentes como um sonho em flor


És láctea estrela


És mãe da realeza


És tudo enfim que tem de belo


Em todo resplendor da santa natureza


Perdão, se ouso confessar-te


Eu hei de sempre amar-te


Oh flor meu peito não resiste


Oh meu Deus o quanto é triste


A incerteza de um amor


Que mais me faz penar em esperar


Em conduzir-te um dia


Ao pé do altar


Jurar, aos pés do onipotente


Em preces comoventes de dor


E receber a unção da tua gratidão


Depois de remir meus desejos


Em nuvens de beijos


Hei de envolver-te até meu padecer


De todo fenecer




Composição : Pixinguinha e Otávio de Souza

Trancar o dedo numa porta dói.

Bater com o queixo no chão dói.

Torcer o tornozelo dói.

Um tapa, um soco, um pontapé, doem.

Dói bater a cabeça na quina da mesa,

dói morder a língua,dói cólica, cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.

Saudade de uma cachoeira da infância.

Saudade de um filho que estuda fora.

Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.

Saudade do pai que morreu,

do amigo imaginário que nunca existiu.

Saudade de uma cidade.

Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.

Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.

Saudade da presença, e até da ausência consentida.

Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.

Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade,

mas sabiam-se onde.

Você podia ficar o dia sem vê-la,

ela o dia semvê-lo, mas sabiam-se amanhã.

Contudo, quando o amor de um acaba,

ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade

que ninguém sabe como deter.

Saudade é basicamente não saber.

Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.

Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.

Não saber se ela ainda usa aquela saia.

Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.

Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;

se ele tem assistido às aulas de inglês,

se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial;

se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;

se ele continua preferindo Malzebier;

se ela continua preferindo suco;

se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;

se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;

se ele continua cantando tão bem;

se ela continua detestando o MC Donald's;

se ele continua amando;

se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!

Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;

não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;

não saber como frear as lágrimas diante de uma música;

não saber como vencer a dorde um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ela está com outro,

e ao mesmo tempo querer.

É não saber se ele está feliz,

e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.

É não querer saber se ele está mais magro,

se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais saber de quem se ama,

e ainda assim doer...

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo

e o que você, provavelmente, e

stá sentindo agora depois que acabou de ler.


Composição : Miguel Falabella

Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento

Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.


Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento


E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama


Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.
Composição : Vinícius de Moraes

"Por que você desvia o olhar?"


- "Por que você desvia o olhar?"

- ... Porque eu tenho medo de altura.

Tenho medo de cair para dentro de você.

Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas,

cordilheiras vistas do alto, em miniatura.

Então, eu desvio os meus olhos

para amarra-los em qualquer pedra no chão

e me salvar do amor.

Mas, hoje, não encontraram pedra.

Encontraram flor.

E eu me agarrei às pétalas o mais que pude,

sem sequer perceber

que estava plantada num desses abismos,

dentro dos seus olhos.

- ""E você por que desvia o olhar?

— Ah. Porque eu sou tímida."



"OLHOS ABERTOS

Eu queria poder evitar suas lágrimas...

E descobrir as verdades...

Que você não vê

Mesmo de olhos abertos

Se eu pudesse impedir a tristeza

E revelar as respostas

Que estão em você

Desfrutaria do seu sorriso

Mais uma vez

Eu queria plantar

Esperança no seu caminho

Ate que você se reconheça

E reafirme a nobreza

Que há na certeza

Escondida na parte

Mais bonita da duvida

Eu queria te proteger

Das dores que virão

E fugir com seu coração

Pra cuidar e remover

As angustias transformando-as

Em pureza...como antes

Para que mais tarde

Você mais forte

Com o sangue limpo

Ande pelas veias

Mais felizes da sua alma!!!"

Composição : SF